Cultural Preservation Centre of the University of São Paulo - São Paulo, State of São Paulo

Rodolfo Gutierrez

Lugar incrível. Localizada na região da bela vista em SP a casa é um espaço cultural da USP. Apoia o movimento de mulheres além de oferecer uma série de atividades culturais. O jardim é um charme, fora a arquitetura que é clássica tornando o ambiente ainda mais aconchegante.

Mel Ribeiro

A Casa de Dona Yayá é uma construção histórica na região do Bixiga, no bairro Bela Vista, em São Paulo, e atualmente é administrada pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo. Construída no final do século XIX, a casa é um símbolo da arquitetura eclética da região central paulistana, com características que simbolizam diferentes períodos da história da cidade dos últimos 100 anos. Considerado um dos últimos edifícios do cinturão de chácaras que contornava o centro da cidade no século XX, a casa apresenta, hoje, características atribuídas por quatro grandes reformas feitas por seus cinco diferentes proprietários ao longo dos anos.
Sebastiana de Melo Freire (Mogi das Cruzes, 21 de janeiro de 1887 - São Paulo, 4 de setembro de 1961), mais conhecida como Dona Yayá, foi uma brasileira, parte de uma das mais importantes famílias do interior paulista. Obteve uma trajetória de vida repleta de tragédias. Após o falecimento de seus pais e irmãos, herdou a fortuna da família, porém logo desenvolveu uma doença mental que a impediu de coordenar ou desfrutar de seus bens, se manteve reclusa em sua casa no bairro paulistano do Bixiga, da mocidade até seu final de vida, aos 74 anos, quando termina a linhagem dos Melo Freire. Sem filhos ou entes próximos, ela obteve sua herança tida abandonada e todos os seus bens foram concedidos à Universidade de São Paulo.

José Maria Tulon foi o primeiro proprietário do terreno e o responsável pela construção de um chalé de tijolos que hoje sustenta a parte central da casa. Comprada em 1888 por Afonso Augusto Milliet, a construção passou por uma intensa reforma, que colocou algumas das primeiras características estilístico-arquitetônicas que a levariam a ser tombada pelo Condephaat, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, em 1998. Entre 1902 e 1919, o edifício ganha contornos neoclássicos em uma reforma promovida pelo proprietário João Guerra.

A maior importância histórica da construção se dá, no entanto, por ser um símbolo de como pacientes de doenças mentais eram tratados no início do século XX. Entre os anos de 1921 e 1961, a propriedade foi adquirida pelos cuidadores de Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá, única herdeira de um rico empresário da região de Mogi das Cruzes e julgada aos 31 anos como alguém incapaz de administrar sua fortuna por "sofrer das faculdades mentais". Ao longo dos 40 anos em que passou enclausurada na propriedade, Dona Yayá viveu em quartos reformados para que não pudesse abrir as janelas pelo lado de dentro e com pequenos buracos por onde suas refeições eram passadas. Seu único acesso ao ar livre era por meio de um solário, construído em 1952. Dona Yayá morreu em 1961, aos 74 anos, deixando sua propriedade e sua fortuna, sem herdeiros. Depois da morte da proprietária, o local permaneceu fechado até 1991, quando o Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo iniciou uma série de manutenções e reparos das características históricas da construção que é, hoje, sede da instituição.

Amanda Oliveira

Localizada no centro de sp, essa é a casa da Dona Yaya. Dentro da casa, sua história de vida e contexto histórico da época é retratado. Bem como, questões feministas da época e até abordam o feminismo da mulher negra. Vale a pena conhecer a casa e a história de Dona Yaya, porém pesquisem mais sobre a sua verdadeira história, pois o centro não conta nem metade da verdade sobre ela. Dizem que é mal assombrada pelos espíritos de escravos que tinha na casa, mas isso são coisas que o povo conta.

Kleber Marciano

A arquitetura é bem preservada e bonita, contudo, achei que poderiam disponibilizar mais informações sobre a história da casa e da própria Dna Yayá. Posso ter pego um "hiato" mas além da casa, nada me chamou mto a atenção. Voltarei em nova oportunidade e quem sabe melhore minha impressão.

Diogenes Araujo

Endereço pouco conhecido de São Paulo, mas que vale muito a pena ser visitado, principalmente em uma visita monitorada, conhecer a casa sem conhecer a história dela não é a mesma coisa.
Além das belíssima arquitetura, o jardim da casa também é muito agradável, pena que o elevador para cadeirante (que está quebrado) ficou bem na frente da fachada, descaracterizando a arquitetura.

Walquiria Sabonge

Muito triste a história de vida da Dona Yayá. Bom para conhecer o passado da época.

leandra tomazini

Lugar maravilhoso, histórico, que nos traz muiras reflexões...

Fernanda Correia

O CPC desenvolve excelente programação durante a semana e nos fins de semana, atendendo todos os públicos, principalmente moradores do bairro do Bexiga. Exposições, cursos, seminários, lançamentos de publicações, além de visita técnica específica, mostrando como foi o restauro e preservação, transformando um ambiente de moradia para um centro cultural, contando a história da casa e de sua ilustre moradora, dona Iaiá. Importante fazer uma reflexão sobre a luta manicomial no século XX, pois Iaiá ficou confinada em sua própria casa até o fim de sua vida.